quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O ROMANCE DO TATU (em mensagens de celular) de Lisélia de Abreu Marques


Cadê tu Tatu?
O Tatu não tá aqui
Aqui ninguém viu,
O Tatu sumiu.

O Tatu não sumiu
Tatu tá no mato
Para cá e para lá,
O Tatu topava no ato
Tá no lago Paranoá.

Mas o Tatu não tá,
Eu só posso lamentá,
Sei que Tatu vai voltá
Será que vai ligá?
Tatu é safado,
Diz que tá no mato ocupado
E desde que se foi
Não ligô nem pra dizê oi.

Tatu sente falta
E quer com ela falar
Tatu promete que, sem falta,
De noite vai ligar.


Tatu não é safado,
Ligou conforme o combinado,
Ligou uma, ligou duas, ligou três.
Será que mudou de vez?

Tatu foi com os amigos conversar
E começou a bebericar,
Aí tatu ficou doidão
E não conseguiu chegar ao orelhão.

Tatua já devia imaginar
Que ao Tatu não se pode elogiar.
Ligou uma, ligou duas, ligou três,
Mas não mudou de vez.
Tatu não está doidão
A ponto de não chegar ao orelhão,
Tatu está bem ativo,
Fez até verso criativo!

Tatu ligou uma , ligou duas , ligou três,
Mas não pegou hábito de vez
Diz que faz e acontece,
Mas não é o que parece:
-Te ligo amanhã,
Disse Tatu todo assertivo,
Mas não ligou,
Só enviou verso criativo.

Senti sua falta,
Assumo em voz alta,
Mas durma com Deus,
Deixo aqui meu adeus.
Adeus Tatu.


Brasília, 06 de dezembro de 2007.

Nenhum comentário: